sábado, 29 de junho de 2013
A BRASILEIRIZAÇÃO DE PORTUGAL
Antigamente falava-se muito do Brasil brasileiro, quando os nossos irrmãos ainda procuravam a sua identidade no meio de tantas raças, etnias, hábitos e linguarejar diferente. Hoje, que o Brasil é um dos BRIC´s e tem muito petróleo e corrupção tambem, já ninguem fala do Brasil brasileiro. O Brasil de hoje já não é o país do futuro pelo qual todos esperavam desde a fundação de Brasilia por Niemayer, é o Brasil do presente, o Brasil do desenvolvimento, da copa do mundo e das olimpiadas. Só que de repentje a castanha rebentou na boca ávida dos politicos brasileiros e o balão estourou. Djilma e os djilminhos assustaram-se e já começaram a fazer promessas: que as favelas vão passar a ter ar condicionado e que haverá jacuzi para todos. Só que o povão já não acredita nos politicos e não desarma nas ruas. É o Brasil na sua expressão mais pura: anarquia alegre, samba estonteante e contestação permanente.
Regressando ao passado, Portugal sente que o caminho percorrido por D.João VI ao fugir dos franceses refugiando-se no Brasil é a solução permanente para os portugueses desencantados com a europeização do país. Mas desta vez não atravessa o Atlântico. Limita-se a adoptar os costumes festivos e anárquicos dos irrmãos imigrantes e vem reclamar das exigencias incompreensiveis da troika que nunca mais os larga. Ele são festas, concertos, drogas, sexo e alcool, para tentar esquecer as amarguras do desemprego e da falta de perspectivas de futuro.
Dilma, que já passou por Portugal por duas vezes a caminho das cimeiras com os grandes (mas que nunca visitou, como os seus antecessores), lá vai deixando conselhos de amiga mais velha, mas sempre lembrando que já somos suficientemente crescidinhos para tomarmos conta de nós próprios. Afinal para que serve Portugal hoje para os brasileiros? Para exportar para cá o pessoal incómodo das favelas que não fala mais do que portugues e que portanto não se consegue safar em Paris nem em Roma. Esquece-se porem (ela e a maioria dos brasileiros) que se não tivessemos sido nós, o Brasil não era tão grande como é hoje (graças ao tratado de Tordesilhas negociado com os espanhois de quinhentos), nem tão rico (Minas Gerais por exemplo foi baptizado assim por nós pelo ouro que lá descobrimos), não teria tantas catedrais e monumentos, nem seria o país mais católico da América, não tinha sido desbravado no seu interior (através do sistema das capitanias-gerais portuguesas), nem teria tido o Padre António Vieira como colonizador, o Rio de Janeiro não seria tão lindo (como cantava Chico Buarque) nem Salvador da Baía seria tão portuguesa.
O Brasil é um hoje um grande continente que foi talvez a maior obra portuguesa no mundo. Não nos esqueçamos disso, mas tambem convem recordar (como Dilma faz sempre que a nós se refere) que a grande maioria dos brasileiros de hoje (começando por ela) nada têm a ver connosco. Não contemos com os brasileiros para mais nada do que para boas companhias para os nossos dias de desanimo. São mais alegres do que nós, mais artistas e sobretudo mais malandros.
ALBINO ZEFERINO (29/6/2013)
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Para o Brasil, é mais do que evidente que Portugal vale menos que o Paraguai. A esmagadora maioria dos brasileiros odeia-nos e uma pequena (e cada vez mais reduzida) minoria apenas nos tolera, não se sabendo muito bem até quando, nem muito bem porquê. A corrupção de toda a classe política, a megalomania dos estádios de frutibol com gente a morrer de fome ou de doença, o embuste e a mentira permanentes, este é, sempre foi e provavelmente será o eterno Brasil. Mas alguém tinha ilusões? Só talvez o idiota do dr. Mário Soares.
ResponderEliminarAlgumas correções: o tratado de Tordesilhas garantia menos que a metade do território que hoje existe, e sim Bandeirantes Paulistas, que na época da União Ibérica ainda colônia portuguesa, eles sim nos garantiram o território de hoje, Bahia Portuguesa? hã? Bahia é o estado mais africano do país, nem só por etnicidade e sim culturalmente, de português só tem algum bairros ou fortes em Salvador com arquitetura portuguesa!
ResponderEliminarah! sobre o outro comentário, de doença podem até morrer, mas de fome é muito difícil hein! e minoria odeiam o portugueses, os ignorantes! é como se fosse odiarem os índios! ah somos uma federações, então julgue o Brasil ao todo, quer dizer não tire conclusões feita pelo Rio ou pela Bahia ou por sei lá o tipo de emigrantes que vão aí, sou do Interior do Estado de São Paulo , falo o sotaque Caipira, sou Caipira, e nunca entrei em uma favela ainda, alias nunca vi uma ao vivo ainda, pesquise sobre!
Obrigado seu Caipira pelo interessante comentário ao meu artiguinho sobre seu grande país. Brasil e Portugal partilham a mesma lingua que é a maior riqueza que existe e que nenhum dinheiro pode comprar. Nada mais interessa. Abraço meu irrmão. Albino Zeferino.
EliminarSou descendente de portugueses e alemães, sou do Sul, um lugar de insignificante contribuição africana,e me sinto envergonhado tanto de ignorantes daqui que odeiam Portugal e compraram a ideia da esquerda de perseguir as origens portuguesas, as elites, a cultura ocidental... ou seja, tudo que evitou e evita que o Brasil seja uma grande tribo megalitica africano indígena. Por outro lado, vocês de Portugal que acham qur Brasil se resume à favela e carnaval também me envergonham; O Brasil tem a oitava maior economia do mundo, tem no minimo 10 vezes mais bilionários que Portugal, tem uma elite respeitada que incluí desde o Eduardo Saverin, co fundador do Facebook e mais rico que qualquer um em Portugal, donos do Burger King, do clube Orlando City, das multinacionais brasileiras: Brasil Foods, Gerdau, Tigre, parcialmente a Ambev etc. etc. Etc.. está claro que ao citar só o Brasil que fracassou estão vendo só "a taça meio vazia", enquanto veem Portugal a "Taça meio cheia" (Se não entender as analogias... não importa). Outra coisa, eu falo inglês, e o ensino de inglês e espanhol é obrigatório nas escolas. Nossos antepassados (Ou seja, os de vcs tb) trouxeram milhoes de escravos pra cá cujos descendentes fracassam, diminuem o IDH, são os mais pobres, os que menos estudam, os que mais sofrem homicídio e os que mais se envolvem no tráfico. Tem números comprovando, que aliás são usados pela esquerda na sua campanha de perseguição á certos grupos, os grupos que não tem esses rendimentos pífios e ajudam no progresso. Seria politicamente incorreto expor o fato de que todo país de maioria preta é pobre? Não sei. Há um consenso, uns usam isso pra vitimização outros usam pra propor diferenças no Qi médio entre as raças, que já são fatos conhecidos por uma minoria. Sabendo que a região Sul é a que tem menor influência africana e maior IDH, qualidade vida, e desenvolvimento socio economico fica claro que inclusive somos capazes de superar os números portutegueses tanto no ambito absoluto quanto no per capita. A questão é: essa suposta arrogância de vocês continuaria se fossem só analisados dadoa da elite do Brasil e do estado de SC? (Meu Estado, pesquise os dados demográficos) Me parece que inconscientemente vocês tentam se vangloriar da condição causada por atos que antepassados de vocês também foram responsáveis. Hoje o retrocesso das massas é claro, tão assumindo a megalitica cultura africana, se orgulhando de tal retrocesso afinal eles não são agir de forma racional mesmo. Aí há crise econômica, desemprego.. não entendi que parte da Noruega achas que vives, mas dos nossos males compartilham, vocês também trouxeram escravos pra aí e hoje vivem em menor escala perseguidos por tal razão (Por pequenos vermes comunistas), ao trazer esse tipo de gente pra aí, em menor escala, também pagaram. Aqui nós que não somos das massas alienadas vivemos muito bem, o capitalimo felizemente está instalado, e com a saída do PT a "desesquerdizaçao" do sistema econômico ta tirando o país da crise, um pais de grande potencial, ja quanto às perseguições: Elas são insignificantes devido à natureza insignificante de quem as pratica; são massas burras dominadas pela esquerda que não tem poder de compra pra dignidade não merecida à quem carrega tal mentalidade. Então está tudo muito bem, agradeço a "preocupação"
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