Tambem entregando a Segurança Social ao CDS, Passos viu-se livre da espinhosa tarefa de gerir o dificil tratamento de um dos mais delicados sectores do Estado (que sustenta o politicamente sensivel subsidio social de inserção, as reformas e o subsidio de desemprego) que só por si pode comprometer o sucesso do futuro governo.
Finalmente entregando ao próprio Portas o ministério que ele desejava (e que lhe tinha sido recusado por Barroso para não ofuscar o PM no seu desempenho exterior) atirou para cima dele a responsabilidade de promover o sector das exportações (com a anexação do AICEP) indispensável à recuperação económica do país.
Ficando com as pastas que gerem os militares e os policias para o PSD e entregando-as a seus fieis, Passos garante a segurança nacional (tema caro a Portas que queria as policias) bem como entregando o controle da execução das medidas impostas pela troika a um homem de Barroso, Passos Coelho demonstrou em tres dias que não só sabe o que quer como tambem que sabe como fazê-lo.
Se Passos consegue impôr hoje o seu candidato à presidencia da Assembleia (contra a maioria dos deputados) então poderemos ter esperanças de que teremos homem para nos ajudar a sair deste infernal buraco no qual fomos lançados pelos facínoras que nos governaram nos últimos dez anos.
ALBINO ZEFERINO em 20/6/2011
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