terça-feira, 17 de novembro de 2015
OS REFUGIADOS E O TERRORISMO
Após os terriveis atentados terroristas e mortiferos que assolam regularmente as mais importantes cidades europeias ficamos a saber que a sua origem é sempre de produto caseiro. Ou seja, os terroristas são sempre nacionais europeus ou titulares de passaporte europeu. Ora isto leva sempre a concluir que o terrorismo nasce dos imigrantes e ,de entre estes, dos imigrantes de credo muçulmano, norte-africanos ou oriundos dos países árabes, na maioria dos casos. Sem desmentir o evidente, resta analisar o porquê.
A maioria da imigração que veio para a Europa é originária de antigas colónias inglesas e francesas (Médio e Extremo Oriente e Norte de África respectivamente), todos eles de credo muçulmano.
Como se sabe, os muçulmanos têm regras e principios diferentes dos seguidos na Europa inspirados em Cristo, uns baseados no Corão e os outros na Biblia, tornando assim dificil uma integração plena e duradoura nos costumes, tradições e hábitos dos países de acolhimento. Ao casarem entre si, os imigrantes muçulmanos produzem muçulmanos franceses, ingleses, belgas, holandeses, alemães ou suecos.
Em periodos de crise económica como hoje se vive na Europa, sem perspectivas de futuro e sem saídas profissionais, os jovens europeus (muçulmanos ou cristãos) tendem a procurar outras alternativas de vida, que por vezes passam por fugas para a frente, nem sempre relflectidas nem ponderadas. Por outro lado, a dificuldade de integração sentida pelas primeiras gerações de refugiados ou de imigrantes é vista pelos seus descendentes (já detentores automáticos dos direitos que seus pais só conseguiram lutando pela vida) como um capitis diminucio relativamente aos indigenas de origem cristã. A sua reacção é imediata e brutal: consideram-se seus inimigos e lutam contra eles. Se porventura surge um pretexto organizado, rentável e que lhes ocupe o tempo inutil e o espirito rebelde e vingativo, não hesitam. Após breve lavagem de cérebro para lhes incutirem as regras básicas do jihadismo e lhes ensinarem a puxar pelo gatilho ou a armar uma bomba, estão prontos para fazer os estragos possiveis nos próprios meios onde vivem e onde nasceram.
Haverá pois que olhar para trás para encontrar a explicação para um fenómeno aterrador e malsão. Se os actuais países árabes não tivessem sido colonizados e se os seus naturais não tivessem que ter ido buscar meios de subsistencia para as terras dos seus antigos colonizadores, não existiriam terroristas que se fizessem explodir ou que brincassem ao tiro ao alvo contra outros seres humanos nessas terras que são hoje tambem as suas, convencidos de que estão a fazer o bem servindo de agentes de bandidos sequiosos de poder e de vingança.
Esta é a terceira guerra que o planeta sofre num século. Deus queira que não se torne na hecatombe em que as duas anteriores se tornaram.
ALBINO ZEFERINO 17/11/2015
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário