Perante tais desaforos, a assustada comunidade internacional lança sobre um e outro contra-ataques ferozes. Sobre Khadafi a resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas e os aviões da NATO, sobre Socrates a ameaça do FMI e o downgrading das agencias de rating. Um e outro resistem tenazmente a tais afrontas recusando abandonar o poder e, aproveitando-se da confusão gerada por tais inesperadas reacções, lançam contra-ataques ferozes sobre as respectivas populações. Khadafi procurando dizimá-las, Socrates (desejando tambem isso, mas não podendo) sarrazinando os espíritos e os ouvidos dos assustados portugueses.
Esperemos que o impasse a que a situação na Líbia e em Portugal chegaram, graças aos inesperados contra-ataques desencadeados pelos seus ainda lideres não desemboquem em negociações e compromissos espúrios muito próprios dos lideres fracos que governam o mundo, fazendo lembrar Chamberlain e Laval quando em 1939 propuseram negociações a Hitler, convencidos de que assim evitariam a tragédia mundial que depois se verificou.
ALBINO ZEFERINO 3/4/2011
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