Os mais agitados parecem ser a intersindical e os comunistas que já anunciaram que não contem com eles para as reformas de que os jornais (sempre tão sensacionalistas) vêem anunciando como sendo indispensáveis para nos continuarem a emprestar o dinheiro de que precisamos para viver. Como se sem o acordo dessa malta as reformas não se pudessem fazer! O que eles não explicam é que se as reformas necessárias para um desenvolvimento económico sustentado de Portugal não forem feitas, deixaremos de conseguir os empréstimos para sobreviver. É o mesmo do que seria um barco a meter água e alguns dos passageiros continuarem no bar a beber copos em vez de irem para o porão ajudar a tapar os rombos que deixam entrar a água, que se não forem tapados a tempo farão com que o barco se afunde. O género do que se passou com o Titanic.
O que os homens do FMI estão fazendo é a detectar onde estão as nossas maiores fragilidades (já se sabe que são nos sectores da saúde, da educação, dos apoios sociais e da administração publica) para proporem as reformas necessárias para que nos continuem a emprestar dinheiro sem o qual nos afundaremos como o Titanic. As eleições vão servir para que escolhamos por nós próprios qual será o melhor governo para fazer essas reformas indispensáveis. Será o de Sócrates que já deu provas bastantes da sua incompetencia e pusilaminidade na desastrada condução dos negócios públicos durante os ultimos 6 anos? Ou será antes um novo governo conduzido pelo PSD descomprometido com as politicas erradas que nos conduziram à situação desgraçada em que estamos? Por mim não tenho duvidas. Tenho duvidas é que muitos portugueses compreendam a importancia das eleições que se aproximam e da oportunidade que se lhes oferece para salvarem Portugal duma grande desgraça.
ALBINO ZEFERINO 26/4/2011
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