segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

UM BANDO DE MENINOS VESTIDOS DE PALERMAS CHEFIADOS POR UM PALERMA VESTIDO DE MENINO

Antigamente dizia-se isto dos "escuteiros" 
criados por Baden Powell para enquadrar a juventude do principio do 
seculo passado. Hoje poderia aplicar-se aos professores em Portugal. 
O bando de professores (sobretudo de professoras) sem empregabilidade 
em Portugal é imenso. Com o decréscimo dos jovens o numero de alunos 
do primário e do secundário baixou significativamente desde que esta 
gente se formou. Grande numero de licenciados em Letras e em Ciencias 
(cujo destino era maioritariamente o ensino secundário) deixou assim 
de ter emprego automático à saída da Faculdade, ingressando 
directamente no desemprego mal terminam os estudos. Depois é 
filiarem-se no sindicato do palerma-mor Nogueira e seguirem-no 
avenidas abaixo gritando impropérios contra o governo. 

Falhos de argumentos que os mantenham vivos, os 
socialistas vêm agora indignar-se com as declarações do primeiro 
ministro ao ter aconselhado os professores desempregados (que são cada 
vez mais) a irem pregar para outras paragens onde a sua ciencia é mais 
necessária. A ideia é boa pois dá emprego a esta malta e leva-a daqui 
onde não faz falta nenhuma e só perturba. O mesmo fizeram os 
comunistas logo a seguir às descolonizações quando tomaram conta do 
sector da cooperação e encheram as ex-colónias de "cooperantes" 
disfarçados de professores que para lá iam cantando a Internacional 
para ensinar o marxismo aos pretinhos analfabetos. Nessa altura não me 
lembro de ter havido qualquer reacção negativa do PS. 

Se queremos que a lingua e a cultura portuguesas 
não desapareçam de vez dos compendios escolares dos PALOPs então será 
melhor que ouçam bem estes conselhos avisados do primeiro ministro e 
partam quanto antes para África, que os deseja, lhes dá trabalho e 
dinheiro. O problema contudo é que a maioria dos professores 
desempregados são gajas que faziam biscates para arredondar os 
vencimentos dos maridos e não estão dispostas a largar o bem bom da 
av.de Roma para fazer a vontade ao Passos. E depois o que ficava o 
Nogueira a fazer enquanto o Carvalho da Silva não se decide a 
abandonar a Intersindical? 

ALBINO ZEFERINO 19/12/2011 

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