Antigamente dizia-se isto dos "escuteiros"
criados por Baden Powell para enquadrar a juventude do principio do
seculo passado. Hoje poderia aplicar-se aos professores em Portugal.
O bando de professores (sobretudo de professoras) sem empregabilidade
em Portugal é imenso. Com o decréscimo dos jovens o numero de alunos
do primário e do secundário baixou significativamente desde que esta
gente se formou. Grande numero de licenciados em Letras e em Ciencias
(cujo destino era maioritariamente o ensino secundário) deixou assim
de ter emprego automático à saída da Faculdade, ingressando
directamente no desemprego mal terminam os estudos. Depois é
filiarem-se no sindicato do palerma-mor Nogueira e seguirem-no
avenidas abaixo gritando impropérios contra o governo.
Falhos de argumentos que os mantenham vivos, os
socialistas vêm agora indignar-se com as declarações do primeiro
ministro ao ter aconselhado os professores desempregados (que são cada
vez mais) a irem pregar para outras paragens onde a sua ciencia é mais
necessária. A ideia é boa pois dá emprego a esta malta e leva-a daqui
onde não faz falta nenhuma e só perturba. O mesmo fizeram os
comunistas logo a seguir às descolonizações quando tomaram conta do
sector da cooperação e encheram as ex-colónias de "cooperantes"
disfarçados de professores que para lá iam cantando a Internacional
para ensinar o marxismo aos pretinhos analfabetos. Nessa altura não me
lembro de ter havido qualquer reacção negativa do PS.
Se queremos que a lingua e a cultura portuguesas
não desapareçam de vez dos compendios escolares dos PALOPs então será
melhor que ouçam bem estes conselhos avisados do primeiro ministro e
partam quanto antes para África, que os deseja, lhes dá trabalho e
dinheiro. O problema contudo é que a maioria dos professores
desempregados são gajas que faziam biscates para arredondar os
vencimentos dos maridos e não estão dispostas a largar o bem bom da
av.de Roma para fazer a vontade ao Passos. E depois o que ficava o
Nogueira a fazer enquanto o Carvalho da Silva não se decide a
abandonar a Intersindical?
ALBINO ZEFERINO 19/12/2011
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