quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O OVO NO RABO DA GALINHA

Decididamente o PS não aprendeu nada com as asneiras do 
Sócrates. Continua a actuar contando com o ovo quando a galinha ainda 
não o pôs. Foi assim que Sócrates nos desgraçou, atirando para mais 
tarde e sem fazer contas as despesas que o Estado ía fazendo com obras 
inuteis e prebendas aos amigos. Imagine-se que a grande ajuda que o PS 
quer fazer ao Zé Povinho é retirar 900 milhões de euros ao esforço de 
contração das despesas previstas no Orçamento do Estado para 2012, 
pondo em perigo o défice contratualizado com a troika. Não é reduzindo 
antecipadamente os esforços pedidos aos cidadãos que se vai conseguir 
acertar as contas do Estado que o anterior governo do PS provocou. A 
intenção de Seguro com esta proposta infantil é fazer crer às pessoass 
que a intervenção do PS lhes devolveu um dos meses suplementares que 
o actual governo propõe seja suprimida. Pura demagogia! 
Em vez de propôr alternativas concretas e positivas às 
medidas decididas pelo governo que tenham viabilidade económica, o PS 
limita-se a dar palpites sobre as medidas apresentadas pelo governo, 
num puro exercicio de negação, que mais não é do que incendiar os 
espiritos confusos dos portugas num momento crucial para a nossa 
salvação. Melhor faria se convencesse a UGT a desligar-se da politica 
suicida levada a cabo pela Intersindical ao declarar greves sobre 
greves que prejudicam e confundem os cidadãos e lhes dão pretextos 
para na sua pobre ignorancia virem para a rua queixar-se da situação 
em que os socialistas deixaram o país. Os sacrificios impostos aos 
portugueses são devidos unica e exclusivamente às politicas 
despesistas do anterior governo PS. A um PS renovado exigir-se-ia uma 
postura de Estado conforme com politicas reformadoras da sociedade, 
lançando ideias inovadoras para a reestruturação económica do Estado 
que pudessem complementar o enorme esforço que está a ser feito pelo 
governo na procura de soluções para fazer Portugal sair da crise. Não 
é agitando as massas como faz o PC, aumentando perigosamente o risco 
de confrontações populares nas ruas como se tem visto na Grécia, que o 
PS cumpre com o seu dever de solidaridade nacional a que se obrigou ao 
ter pedido ajuda internacional para Portugal. 

ALBINO ZEFERINO 9//11/2011 

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