quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PORQUE NÃO CEDE MERKEL?

Imagine-se sócio de um negócio em queda. As suas 
vendas mal chegam para cobrir as despesas da sociedade e os seus 
compromissos sociais e fiscais. Falta-lhe dinheiro para reinvestir e 
para modernizar o negócio. Você inicia um processo de poupança forçada 
em sua casa a fim de tentar equilibrar as suas finanças até que passe 
a crise a fim de tentar evitar a falência do seu negócio. Deixa de 
fazer gastos superfulos e sacrifica a sua familia suprimindo despesas 
extrordinárias. Em contrapartida o seu sócio continua vivendo à 
grande, gastando à tripa-forra, endividando-se cada vez mais para 
manter um nível de vida incompatível com os ganhos do negócio que tem 
consigo. A situação atinge níveis incomportáveis e ameaça a 
estabilidade do próprio negócio. O seu sócio, já pessoalmente a braços 
com uma ameaça de falencia pessoal, insiste consigo de que o negócio 
não pode ir por água abaixo e propõe-lhe que você invista as suas 
reservas financeiras nele. Você cheio de boa-vontade ainda consegue 
mover influencias para que o seu sócio consiga crédito mais barato a 
fim de que ele não arraste o negócio para a falência com ele. A unica 
condição que você lhe põe é que ele deixe de gastar disparatadamente e 
sugere-lhe um plano de salvação finabceira com a ajuda de terceiros. O 
seu sócio, cheio da sua importancia e julgando-se com direitos sobre o 
negócio que tem em conjunto consigo, reage sugerindo-lhe que você 
salve o negócio com as suas economias. 
O que faria você? Deixava cair o seu sócio e 
eventualmente o negócio atrás dele ou investia as suas reservas no 
negócio quase falido permitindo que o seu sócio continuasse a viver à 
tripa-forra à custa das suas reservas e do abaixamento do seu nível de 
vida? 

ALBINO ZEFERINO em dia de greve 
geral em Portugal (24/11/2011) 

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