Imagine-se sócio de um negócio em queda. As suas
vendas mal chegam para cobrir as despesas da sociedade e os seus
compromissos sociais e fiscais. Falta-lhe dinheiro para reinvestir e
para modernizar o negócio. Você inicia um processo de poupança forçada
em sua casa a fim de tentar equilibrar as suas finanças até que passe
a crise a fim de tentar evitar a falência do seu negócio. Deixa de
fazer gastos superfulos e sacrifica a sua familia suprimindo despesas
extrordinárias. Em contrapartida o seu sócio continua vivendo à
grande, gastando à tripa-forra, endividando-se cada vez mais para
manter um nível de vida incompatível com os ganhos do negócio que tem
consigo. A situação atinge níveis incomportáveis e ameaça a
estabilidade do próprio negócio. O seu sócio, já pessoalmente a braços
com uma ameaça de falencia pessoal, insiste consigo de que o negócio
não pode ir por água abaixo e propõe-lhe que você invista as suas
reservas financeiras nele. Você cheio de boa-vontade ainda consegue
mover influencias para que o seu sócio consiga crédito mais barato a
fim de que ele não arraste o negócio para a falência com ele. A unica
condição que você lhe põe é que ele deixe de gastar disparatadamente e
sugere-lhe um plano de salvação finabceira com a ajuda de terceiros. O
seu sócio, cheio da sua importancia e julgando-se com direitos sobre o
negócio que tem em conjunto consigo, reage sugerindo-lhe que você
salve o negócio com as suas economias.
O que faria você? Deixava cair o seu sócio e
eventualmente o negócio atrás dele ou investia as suas reservas no
negócio quase falido permitindo que o seu sócio continuasse a viver à
tripa-forra à custa das suas reservas e do abaixamento do seu nível de
vida?
ALBINO ZEFERINO em dia de greve
geral em Portugal (24/11/2011)
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