A extraordinária evolução da nova China e os índices de desenvolvimento registados nas chamadas economias emergentes reflectem hoje este fenómeno em crescente e rápida transformação, onde o eixo central do universo se está deslocando inexorávelmente para Leste. Já nada se faz ou se decide sem a anuência do G-20 onde a China, a India, a Russia e o Brasil pontificam. Os E.U.A. e sobretudo a confusa Europa (que sem ainda ter decidido como evoluir, vai perdendo diariamente influencia nas questões internacionais) já não contam por si sós no mundo e cada vez mais estão dependentes nas suas propostas e decisões das vontades e dos interesses dos novos países emergentes.
Para um pequeno e irrelevante país europeu periférico como Portugal estas movimentações de poder contam pouco. Os nossos problemas infelizmente limitam-se a procurar evitar a nossa ruina definitiva, dependendo isso apenas da convicção maioritária do povo portugues da necessidade imperiosa de reformar as estruturas produtivas do país libertando-o dos espartilhos ideológicos que ficaram entranhados no espírito colectivo portugues desde o 25 de abril de 1974. Se conseguirmos libertar-nos destes vícios (tal como um fumador empederenido que quer deixar de fumar) então poderemos levantar a cabeça e o espírito e tentar ombrear com os outros países na tentativa da construção de um mundo melhor para todos onde os homens possam viver em paz e prosperidade, libertos de Al-Qaedas e de Bin Ladens, que nos enfernizam o juízo e nos tornam as vidas mais dificeis.
ALBINO ZEFERINO 3/5/2011
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